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sábado, 30 de junho de 2012

Na sombra da noite





Oh!...Senhor, guia-me os passos, o meu coração

Sede a luz que busco neste meu longo caminhar.
Nesta tênue luz que vislumbro no fim deste túnel
É aonde irei, meu Deus, finalmente te encontrar.

Nesta tristeza, Pai, que humanamente me acomete
Eu rogo-te, ela não possa destruir-me, sufocar-me
Ajuda-me, Senhor Deus, que não perca a minha fé
A bondade, misericórdia, no coração amargurado.

A melancolia faz doer meu peito e tem sabor de fel
Quando antes, tudo ilusão, mas tinha sabor de mel
Passa o tempo, brisa, sol, chuva e ventos no açoite,
Se confundem com saudades nas sombras da noite.

Misericórdia Senhor, rogo-te por nós, os filhos teus,
Pois hoje ao vislumbrar o mundo de forma tão cruel,
Teus filhos loucos, desvairados, vagando perdidos, 
Sem lenitivo e amor, desorientados, sofridos ao léu!

Piedade para as almas atormentadas que aqui estão,
Assustados, violentados, oprimidos nas forças do mal.
Traz até nós teus santos bálsamos perfumados, unção.
Oásis do deserto, cuidai de nossas chagas, desolação!

Meu úmido olhar perde-se no infinito, e como um véu,
Tenta ver, ouvir anjos, música celeste vindos dos céus 
Estou com a minha alma triste, meu coração cansado.
A solidão é eterna companheira, sempre ao meu lado!

Roseleide Santana de Farias

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