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sábado, 30 de junho de 2012

Á uma imagem distante


Lá muito longe se erguiam,
quais fantasmas a esvoaçar,
dois em um só se uniam
os belos coqueiros junto ao mar.

Apontavam para o céu
as suas folhas a balançar,
seus corpos tão separados,
mas se abraçavam no ar.

Assim é o corpo e o espírito
tão presos aos laços terrenos
que nos torna tão pequenos,
esquecendo bem depressa
para onde iremos voltar!

Apesar de estarmos na Terra
é importante deixar
que a nossa alma busque
as riquezas mais profundas
do nosso celeste Lar.

Sei que novamente partistes,
talvez para mais longe de mim...
Mas, sei que o tempo é infinito
e tem mistérios, surpresas sem fim!

-Roseleide Farias- Dezembro/ 2011

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