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sábado, 30 de junho de 2012

Um Pseudo Poema ao Sol



O sol primaveril está brilhando, suavemente chegando
Em seu esplendoroso e diáfano véu! No seu eflúvio de 
Cores nos traz alegrias, vida e flores; aliviando nossas
Dores, são bálsamos vindos da infinitude dos Céus!...

O sol que brilha aquece a alma, nos traz amor e alegria
O sol nos dá vida, perene sustentabilidade, renovação.
Seres alados singram os ares em suave magia, vêm me
Transmitir Paz, Serenidade, Poesia,Ternura, Inspiração

O céu límpido tão bonito nos promete um branco luar,
Noites estreladas e poesias, e uma voz singela a cantar 
Os sentimentos de amor, abandono, tristezas, anseios,
Dor, e sublime gratidão na vocação para amar, sonhar!

Dias de sol e jangadas ao mar na suave brisa a soprar.
Lá vou eu sobre as águas, os meus cabelos a esvoaçar
Tão leves soltos ao vento, meu barco singrando o mar.
No balanço das verdes ondas, brancas velas a tremular

Lá vai a minha jangada azul, tão veloz nas mariolas. Vai
Cortando as fortes ondas, enfrentando o vento a soprar.
A buscar boa aventura, junto com as belas gaivotas que
Vamos peixes pescar. No coco, pimenta, vou degustar!

As gaivotas e andorinhas, os beija-flores, os bem-te-vis,
As pequeninas rolinhas, os mimosos colibris, tão alegres
Com as chuvas do verão de janeiro que chega e me traz
A paz, calor, fantasias, sensualidade e canções de amor.

O sexo, a vida, a procriação, as chuvas, o verde, o sol,
Vêm enfeitar a galharia para os doces frutos do verão! 
O céu resplandece azul anil, nos traz mistérios sem fim. 
Dissipa o cansaço, a melancolia escondidas em mim!...

Os resquício das saudades dos meus amores que se vão
No sofrer imprevisível que invade os nossos dias e deixa
Tão triste o meu coração! O rei sol nos mostra o verde,
Céu azul, luz multicor, exalta a beleza da flor, a pujança
Das águas arremetidas no frio do aconchegante inverno.

Mares, rios, fontes, cascatas, cachoeiras deslumbrantes
Em forças e belezas mil. A rica fauna, bela flora, me faz
Amar sempre mais, as férteis terras, lindas praias, deste
Meu amado, exuberante, querido, tão cobiçado Brasil!

Os raios de sol " brilham nas vidraças da minha janela " 
Diz assim a bela canção. A derramar sobre mim e sobre 
Você, os seus raios fulgurantes, seus reflexos multicores,
Almejando afastar as dores, enxugar lágrimas indolentes
Da minh´alma em ascensão para uma sublime iluminação

O rei sol fala de esquecimento, esperança e cooperação
Nos estimula a praticar caridade, misericórdia e perdão!
Sol radioso, tu que me traz a vida, a vivificação; és magia
Do arco-íris que invade o meu Ser, aquece a minha Fé, à
Me falar de carinho, mudanças, amores, paz, comunhão!

As flores lindas que eu vejo me chamam até o meu jardim
Me dão beleza e perfume as rosas, as açucenas e jasmins!
O doce cheiro dos lírios, mirras, cajueiros, maturis, e belas
Mangueiras, coqueirais que parecem acenar prá mim!...

A linda passarinhada voa e canta com uma intensa alegria
Nesta algazarra inquieta. Vêm hora alegres e hora tristes,
Mas cantando e fazendo festas. Eu os sinto amedrontados
Com saudades das verdes matas, cheiro das flores, frutos,
As folhas macias existentes nas belas e densas florestas!

Meus queridos passarinhos a se entrelaçarem nos ares, se
Bicam, se abraçam e se beijam, a chorar a falta das fontes,
Belos córregos límpidos e cantantes, a correntezas dos rios
A deslizar sobre os vales, e a serpentear entre os montes...

Um entardecer se anuncia nas solitárias praias vazias onde
Os jacarés abrem as bocas entre mares, rios, serranias. O
"Bolero de Ravel" se expande e o sol vermelho se esconde.
Forte Velho, Ilha Bela, Stuart também é uma ilha. Senhora
Do Brasil, Senhora da Guia, além dos igarapés, as verdes
E belas restingas, se encontra um povo numa bela Vila!...

Todos os seres viventes buscando à uma só direção. Bom
Recanto, proteção, para no silêncio da noite enfrentar seus
Medos. Dragões, feios monstros, as ilusões e belos sonhos
Desfeitos. E assim revigorar-se no calor do aconchego!...

As lindas aves ansiosas, numa balbúrdia danada, voam para
Os galhos do esplendoroso arvoredo. Vêm a procurar pelos
Ninhos que acolhem seus pequenos corpos, guardar os seus
Mais singelos sonhos, esconderem os seus íntimos segredos.

Roseleide S. de Farias

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